05
jun
2018
Deadpool 2
Não dá pra negar que os filmes de heróis são a nova onda do momento (na verdade, dos últimos anos já) e, desde seu primeiro filme, Deadpool veio para quebrar com qualquer expectativa que nós aprendemos a ter em relação à eles. Completamente ousado, o protagonista não tem escrúpulo algum ao abusar do humor negro e da violência.
Nesse segundo filme não seria diferente e, se você assistiu ao primeiro já sabe bem o que esperar dessa sequência O que muda são os acréscimos ao elenco, as piadas um pouco mais escrachadas do que no anterior e o banho de sangue nas cenas de ação, que fizeram com que esse filme fosse proibido para menor de 18 anos nos primeiros dias de estréia.
A trama gira em torno de Wade, que inicia o filme em uma crise existencial bem dramática que acaba com qualquer resquício de moral que ele ainda possuía. Ele logo conhece Russel, garoto que tenta proteger ao saber que Cable (personagem bem ao estilo exterminador do futuro) viaja no tempo para dar cabo do garoto.
Em termos de roteiro o filme é bem fraco se comparado ao primeiro. A história por si só não se sustenta para um longa com a duração de Deadpool 2 (o filme poderia ser bem menor), e o que nos prende à tela são apenas as cenas de ação e o humor negro bem escrachado que nos arranca gargalhadas. Porém, mesmo esse último começa a se tornar repetitivo em duas horas de filme.
O que posso dizer é que o filme é exatamente o que se espera de Deadpool: piadas ácidas e pesadas, feitas se medo algum de ofender a quem quer que seja - e fazendo referências aos outros universos de heróis e muita violência. Esse último foi bem mais pesado que no filme anterior.
Vale ressaltar também que Ryan encarnou ainda mais o personagem nesse filme e cada vez mais tenho a certeza que ele foi a escolha certeira para o papel. Devo mencionar também que as adições ao elenco foram bem vindas: Dominó (cuja habilidade é ser sortuda), por exemplo, está excelente!
Num aspecto geral, Deadpool 2 cumpre aquilo a que se propõe, bem ao estilo do personagem dos quadrinhos: um filme ousado, sem limites, com cenas que beiram o absurdo e que nos diverte horrores, mesmo que algumas piadas sejam previsíveis e o roteiro seja fraco.
Beijos,