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    19
    out
    2018

    A Morte de Hitler

    Como uma boa pessoa de humanas, meu interesse por história é inevitável. Tudo que é pela segunda guerra mundial vira de certa forma, um fetiche pra mim. No último mês recebi dois livros sobre o assunto, o que me deixou muito instigada. O primeiro deles foi A Morte de Hitler. E o que esse livro poderia ter de tão interessante além daquilo que vemos nos filmes, documentários ou outros livros? O ditador e nazista Adolf Hitler teria se suicidado na tarde do dia 30 de Abril de 1945 em seu bunker, em Berlim.

    Mas há gente que não acredite nisso, mesmo com provas. Conspiracionistas afirmam que Adolf Hitler teria fugido num submarino e desembarcado na Argentina, ou quem sabe, ele poderia ter ido para a Colômbia, até mesmo para o Brasil, se abrigando no estado do Mato Grosso. As possibilidades são infinitas. 


    Foram essas perguntas que levaram o jornalista Jean-Christophe Brisard a investigar o assunto. Licenciado em história, na faculdade ele aprendeu a versão oficial dos fatos, mas a falta de provas tão concretas o fizeram se questionar sobre o que realmente teria acontecido com um dos piores homens que a humanidade pudera conhecer. 



    Todas as teorias se baseavam no fato de que os russos, os primeiros a chegar ao bunker, nunca terem apresentado provas definitivas da morte de Adolf Hitler. Donos dos únicos fragmentos de restos mortais do nazista, um pedaço de crânio incinerado e parte de uma arcada dentária com alguns dentes, também nunca permitiram exames capazes de comprovar a origem dos ossos.

    O livro portanto, é como uma investigação ou o retrato de uma, onde há a confirmação do que realmente aconteceu com o fascista "alemão". Comprovar qual dos fatos é o verdadeiro poderia ser um spoiler aqui haha. Mas cada página é um prato cheio para quem ama 
    thriller, o texto leve intercala os bastidores da investigação com a reconstituição dos últimos dias do führer. Cheio de fotos, arquivos confidenciais e demais documentos, você irá se sentir tão curioso quanto eu.

    É ainda um bom lembrete do que vivemos hoje na atual política brasileira quando falamos sobre extremismos. A história da segunda guerra é um lembrete constante de erros dos quais não podemos cometer novamente, por isso uma análise conclusiva deve ser debatida entre nós como sociedade. Fica a reflexão e a recomendação, mesmo que você não seja tão chegado em história, as chances de você gostar do livro são grandes demais para serem desperdiçadas. Um choque de não ficcção pra quem ama ficção. 


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