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    28
    nov
    2013

    Sonhe Mais - Jai Pausch



    Sonhe Mais, 256 páginas
    Editora Novo Conceito


    "Quando a vida parece um mar de rosas, é difícil imaginar 
    o chão tremendo e depois engolindo você por inteiro." (pág. 19)

    Jay Pausch era uma mulher como muitas outras. Trabalhava fora, mas também se desdobrava para cuidar do marido e dos filhos. Uma mulher essencialmente dedicada à família.  Até que um câncer de pâncreas mudou toda a sua rotina familiar. Seu  marido, Randy Pausch, registrou esse momento em "A Lição Final" quando foi tomado pela doença que o levo à morte rapidamente. Jay, acostumada a contar com Randy para tudo, viu-se obrigada a olhar para si mesma, para suas necessidades, quando percebeu que se tornaria o novo esteio familiar.

    Extremamente sensível e doloroso. Acompanhar a jornada de Jay Pausch com seu marido portador de uma doença terminal - câncer de pâncreas - e seus três filhos pequenos foi, no mínimo, desafiador. Confesso que quando recebi esse livro da NC fiquei receosa em ler, porque o achei, à primeira vista, vago e fraco. Até que decidi dar uma chance, e juro que me surpreendi. Não é ficção. É pura realidade, dura e fria.

    Jay é uma mulher forte, e quando perde o seu tão amado marido se vê perdida. Tudo no livro é contado sob sua visão. Ela conta sobre as dificuldades de um cuidador, de mulher e de mãe. Poderia ser classificado como autoajuda, mas o li sobre outra perspectiva. Na verdade, Sonhe Mais é um livro sobre superação. 

    Sonhe Mais é super recomendado aqueles que desejam conhecer a fundo a vida de um cuidador e de um doente terminal. É um livro sensível, e que deve ser lido somente uma vez, porque é doloroso também. A NC está de parabéns quanto a diagramação e a revisão, sem erros. 

    Recomendado! 

    "Finalmente, foi necessário aceitar que pedir ajuda é um sinal de inteligência e força. Quando você se encontra em situações difíceis, identificar as áreas nas quais precisa de auxílio ou de um cérebro mais inteligente exige honestidade e coragem." (Pág. 78)