30
mai
2015
A Casa das Orquídeas - Lucinda Riley
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Novo Conceito,
Resenha
“Em meio a dor e à felicidade da jornada que percorri nos últimos dois anos, eu aprendi a lição mais importante que a vida tem a oferecer e fico feliz por isso. Tudo o que temos é este instante.”
Quando comprei esse livro, confesso que foi mais pelo título e principalmente pela autora do que por qualquer outra coisa, e como sempre ela me surpreendeu com uma história cheia de dramas complicados, personagens muito bem escritos e um desfecho que eu não imaginava.
O livro começa com Julia, uma pianista de sucesso que depois de passar por uma tragédia familiar que resultou na perda de seu marido e filho, sem saber lidar com a situação e sentindo que ninguém podia ajudá-la, se isola de tudo e de todos em seu pequeno chalé por vários meses mergulhada em sofrimento e é só depois de alguns poucos capítulos que a autora nos revela o que aconteceu com Julia e por isso o começo do livro se torna um pouco frustrante mas depois quando começam as revelações, elas não param mais até o final da trama, que é um dos mais bonitos e surpreendentes que já li.
Julia já não sabe mais o que fazer com sua vida, mas quando ela conhece Kit Crawford, herdeiro de Wharton Park, a linda casa senhorial onde sua mãe cresceu e onde Julia costumava passar horas com seu avo nas estufas e suas lindas e perfumadas orquídeas, que também já havia passado por uma situação semelhante, ela sentiu que finalmente podia seguir em frente com sua vida.
Quando Kit encontra um diário durante a reforma de um dos chalés de sua propriedade, ele procura Julia pensando que o diário poderia ser do avo de Julia que leva o diário até sua avó Else, que acaba contando aos dois a verdadeira história por trás do diário e das paredes de Wharton Park que guardam muitos segredos daqueles que viveram ali por mais de 60 anos e que podem mudar para sempre a vida de Julia e Kit.
Gostei muito de conhecer a história dos avós de Julia, são personagens excelentes e muito queridos. O ar de nostalgia enquanto Else conta a história, me fez sentir como se estivesse sentada em uma poltrona em frente a uma lareira com uma xícara de chá nas mãos, enquanto a Else conta o que acontecia com os moradores de Wharton Park antes e principalmente depois da segunda guerra.
Acho que foi a primeira vez que não morro de amores pelo "mocinho" da história, na verdade ele me rendeu vários acessos de raiva durante a leitura, mas mesmo assim o livro não deixou de ser uma leitura mais que recomendada.
Acho que não podia esperar mais de um livro da Lucinda Riley. É mais uma leitura 100% recomendada e ainda uma edição muito bonita pra enfeitar a estante.
Classificação
Até a próxima.
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