08
nov
2013
Cidades de Papel - John Green- Intrínseca
Marcadores:
Bom,
Editora Intrínseca,
Jonh Green,
Recomendo,
Três Estrelas
Sinopse:Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.
Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.
Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.
O livro é bom, porém eu esperava mais. Comecei a ler esperando algo diferente, divertido e cativante, mas o meio da história me cansou tanto que fiquei com muita vontade de abandonar a leitura. Eu amo John Green! É um dos meus autores favoritos, mas desta vez não me prendeu como nos outros livros.
A história começa bem, os personagens são interessantes e a filosofia por traz é profunda, mas a partir do momento em que Margo Roth Spiegelman desaparece os elementos que fisgam o leitor somem junto, pois Quetin Jacobsen passa a maior parte do tempo desesperado para encontrá-la e isso me irritou muito. O livro é divido em três partes. A primeira é bem interessante e me fisgou, a segunda é muito cansativa e monótona, a terceira é boa, mas me irritei tanto na segunda que perdi o tesão da leitura. Gostei muito mais de O Teorema de Katherine.
Os amigos de Quetin são bem legais e intrigantes. Gostei muito do carinho que eles tinham uns com os outros e das mudanças ao longo da narrativa. Quetin era para ser um ótimo personagem, mas perdeu o encanto com a obsessão estressante de encontrar Margo. No começo do livro vimos que ele era apaixonado por ela desde a infância. Entretanto, mesmo sendo vizinhos, não se falavam porque ela era a popular problemática e ele o Nerd. De uma hora para outra, eles viram amigos e Quetin quer porque quer resgatá-la. A ideia é boa, mas a forma como foi desenvolvida não ficou legal e me passou a impressão de que eles tinham uma amizade-pseudo-amor falsa. Senti falta de histórias paralelas e do humor inteligente de Green.
O final foi até bom, mas o desenvolvimento matou a história. Parece que o autor escreveu com pressa e se esqueceu de seus talentos incríveis de nos emocionar com palavras simples e significativas. A ideia da cidade de papel é até forte e alguns quotes até que me despertaram, mas a narrativa estava tão monótona que desisti de marcar as partes mais interessantes. Que pena! Fui com muita sede ao pote!
Recomendo a leitura, porque John Green é sempre John Green, mas eu não gostei muito.
Beijinhos,