10
mar
2014
Morra por mim - Amy Plum - Farol Literário
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Sinopse: Depois que seus pais morrem em um acidente de carro, Kate e sua irmã, Georgia, vão morar com os avós em Paris. Enquanto Georgia encontra na balada a cura para sua tristeza, Kate é mais introspectiva e se recusa a sair e se divertir, até resolver ir para um café com seus livros para tomar um pouco de sol. Ela conhece Vincent, um belo e misterioso garoto parisiense. Ao se relacionar com o menino e descobrir sua história, Kate tem que escolher entre deixar sua paixão de lado e seguir a vida em segurança, e assumir seus sentimentos e toda a complicação que seria namorar alguém imortal e com inimigos, e mudar para sempre sua vida.
"Eu sabia que existia algo diferente em Vincent. Eu tinha sentido isso, mesmo antes de ver sua foto no obituário. Era algo distante de mim, e muito obscuro para eu conseguir entender. Então eu ignorei. Mas agora vou descobrir quem ele é."
"Eu sabia que existia algo diferente em Vincent. Eu tinha sentido isso, mesmo antes de ver sua foto no obituário. Era algo distante de mim, e muito obscuro para eu conseguir entender. Então eu ignorei. Mas agora vou descobrir quem ele é."
Desde que ouvi falar nesse livro tenho estado muito ansiosa pra lê-lo. Criei expectativas acima da média, e esperava que fosse um dos melhores livros que li. Porém não foi bem assim. Apesar de o livro não ser ruim - eu até gostei - também não foi aquela coisa. Eu espera algo mais dele, achei meio juvenil de certa forma. Mas enfim, vamos à história.
O livro conta a história de Kate, uma menina de 16 anos que acabou de perder os pais e vai morar em Paris com a avó - amei essa parte, porque os cenários de Paris são lindos de imaginar. Kate ainda sofre com a brusca mudança em sua vida, e diferente da irmã mais velha, ela se fecha pro mundo e sua única companhia são seus livros. Isso até que ela esbarra com Vincent enquanto lê em um café. Imediatamente ela se sente atraída por esse cara lindo e misterioso - meio juvenil, não disse?
O mistério começa quando ela presencia Vincent salvar a vida de uma menina que pulou da ponte e vê pessoas lutando com espadas no local, o que é muito estranho se considerarmos a época em que vivemos. Logo depois ela esbarra com ele novamente no café em que costuma ler e não consegue evitar pensar nele.
Apesar de achar que ele é encrenca, e que deve se preservar, Kate não pode deixar de se envolver com ele, um cara bonito de conversa fácil e que a agrada muito. Isso até ela presenciar o amigo dele pular em um trilho de metrô pra salvar um homem e morrer ao fazer isso. Mas isso não é nada. O pior é ele não demonstrar reação alguma ao ver isso. Como se não fosse nada demais e isso é algo que Kate não consegue lidar, então ela corta relações com ele. Isso até ver Jules (o amigo que morreu) vivo. Dizer que isso é estranho é o eufemismo do século, então Kate vai em busca de respostas.
Essa é a parte que me surpreendeu. Achei muito original da autora criar isso. Não vou dizer que respostas Kate encontra porque seria um spoiler daqueles e estragaria tudo de bom do livro, na minha opinião. Mas uma coisa eu posso dizer: é surpreendente. Nunca pensaria numa coisa dessas, e me agradou muito!
Tirando a parte juvenil do livro,o que é extremamente chato - sério, Kate as vezes é bem infantil - até que é uma leitura boa. Não que não seja compreensível o que a personagem sente - sério, quem em são consciência aguentaria o que ela descobriu sem ter no mínimo um ataque?! - mas eu esperava algo mais adulto.
Enfim, a história do livro é muito boa. E os capítulos curtos fizeram passar em um piscar de olhos. Li bastante rápido. E o livro é realmente surpreendente nessa questão de o que ele é. Recomendo a leitura desde que não estejam esperando muita coisa. É um romance bem juvenil mesmo, daqueles com personagens meio sem sal (na minha opinião, claro), mas até que é gostoso de ler.
Beijos,