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    11
    mar
    2014

    Um perfeito cavalheiro - Julia Quinn

    Sophie sempre quis ir a um evento da sociedade londrina. Mas esse é um sonho impossível. Apesar de ser filha de um conde, é fruto de uma relação ilegítima e foi relegada ao papel de criada pela madrasta assim que o pai morreu. Uma noite, ela consegue entrar às escondidas no baile de máscaras de Lady Bridgerton. Lá, conhece o charmoso Benedict, filho da anfitriã, e se sente parte da realeza. No mesmo instante, uma faísca se acende entre eles. Infelizmente, o encantamento tem hora para acabar. À meia-noite, Sophie tem que sair correndo da festa e não revela sua identidade a Benedict. No dia seguinte, enquanto ele procura sua dama misteriosa por toda a cidade, Sophie é expulsa de casa pela madrasta e precisa deixar Londres. O destino faz com que os dois só se reencontrem três anos depois, Benedict a salva das garras de um bêbado violento, mas, para decepção de Sophie, não a reconhece nos trajes de criada. No entanto, logo se apaixona por ela de novo. Como é inaceitável que um homem de sua posição se case com uma serviçal, ele lhe propõe que seja sua amante, o que para Sophie é inconcebível. Agora os dois precisarão lutar contra o que sentem um pelo outro ou reconsiderar as próprias crenças para terem a chance de viver um amor de conto de fadas.


    Sophie sempre se sentiu sozinha no mundo. Sua mãe faleceu ao dar a luz e ainda muito pequena ela se lembra de ter viajado por vários dias, enquanto sua vó muito debilitada por uma gripe lutava para sobreviver àquela viagem. Após esta longa viagem, ela se encontrava na porta de uma enorme casa de campo, com uma carta na mão, mais sozinha do que nunca, apesar de saber que sua vó estava escondida entre os arbustos. Essa carta foi queimada após ser lida pelo sexto conde de Penwood, seu pai. Sophie Beckett era sua filha ilegítima e apesar de nunca tê-la reconhecido como tal, ele a tomou sob seu amparo como sua pupila e a educou como uma filha deveria ser educada. Sophie tinha 10 anos quando seu pai se casou e toda e qualquer expectativa de ser amada pela nova condessa foi por água abaixo, quando esta lhe proibiu de brincar com suas filhas, Rosamund e Posy. Rosamund, a mais velha, era uma criança maldosa e fazia da vida de Sophie um inferno, a menina vivia com marcas roxas de beliscões e socos que levava sem nunca revidar. Seu pai nunca lhe falava, suas únicas companhias eram os criados! Após a morte de seu pai, todo ódio e frustação de sua madrasta Aramita por não ter concebido um herdeiro, se voltou contra Sophie. Além de nunca lhe contar que seu pai lhe havia deixado um dote, ela explorava a pequena como uma verdadeira escrava, já que esta cumpria a função de três criadas.


    Tudo mudou na noite em que a governanta transformou a pobre donzela em uma beldade. Com o vestido que estava no fundo do baú de sua avó, Sophie Beckett tornou-se a dama prateada que conquistou o coração de Benedict. Ele sentiu a sua presença antes mesmo de se virar para vê-la. Nunca a tinha visto, pois não esqueceria jamais daquela dama. E no espaço de apenas duas horas, um dos solteiros mais cobiçados da sociedade inglesa de 1815 estava apaixonado. Porém Sophie sabe exatamente seu lugar na sociedade, sabe que esta noite é apenas uma fantasia. Apesar da fantasia parecer bem real quando ele põe a mão nas suas costas à altura da cintura. Ela não se move, a pele formigou no lugar onde ele tocava, o ar estava denso e quente, isso era desejo, compreendeu. Era isso o que tinha ouvido as criadas falarem aos sussurros, era isso que uma moça de boa criação não devia nem sequer saber. Mas ela era uma bastarda, nunca seria um membro da alta sociedade, tinha que se ater as suas regras? Foi então que ele a beijou, um beijo maravilhoso! Ele queria toca-la e assim tirou uma de suas luvas, beijando-lhe cada pedacinho de pele que estava sendo exposto. Ele estava enfeitiçado por aquela mulher misteriosa! Precisava saber quem era... Assim quando soou o gongo, a meia-noite, era a hora das máscaras serem tiradas! Exatamente a hora em que a dama prateada foi vista saindo correndo do salão do baile.
    Benedict Bridgerton era o segundo filho de Violet, era assim como a maioria das pessoas o viam, o belo rapaz que possuía as características da família e ainda estava solteiro. Era o alvo das mamães casamenteiras, o que não excluía sua própria mãe. Mas apesar de saber que um dia haveria de se casar, ele nunca esteve inclinado a fazê-lo, até o dia em que conheceu certa dama misteriosa no baile de máscaras. Já haviam passado semanas e ele ainda não descobrira quem ela era. A única coisa que possuía era a luva com o brasão dos Penwood bordado nela, mas ele havia visitado as damas daquela casa e nem Rosamund nem Posy eram a sua dama. Ao seu lado ele havia se sentido vivo, vivo de uma maneira que fazia anos não sentia, como se de repente tudo fosse novo, resplandecente, cheio de paixão e sonhos. Entretanto, nem sequer sabia a cor de seus olhos...
    Haviam passados três anos desde que Sophie fora expulsa por Aramita sem qualquer explicação. Ela não havia visto que Benedict havia visitado a casa por causa da luva, não sabia que Aramita havia descoberto que ela fora ao baile, não sabia, pois estava trancada dentro do armário da madrasta limpando 80 pares de sapato. Desde então ela tinha procurado trabalho como criada e atualmente estava na casa de campo de um casal muito simpático, cujo filho havia retornado da universidade e estava dando uma festa sem a presença dos pais. Devido ao nível alcóolico da festa e a devassidão dos frequentadores, Sophie pede demissão e resolve ir embora da casa antes que algo de ruim aconteça. E é nesse momento que ela reencontra o cavalheiro dos seus sonhos. Ela está sendo atacada por três bêbados quando escuta sua voz, aquela voz que ela ainda não havia esquecido. Benedict, seu salvador! Porém ele não a reconhece e resolve lhe dar uma carona e lhe arrumar um posto de trabalho na casa de sua mãe. Juntos seguem viagem para uma propriedade próxima. Contudo uma forte chuva o deixa muito doente. Enquanto Sophie cuida de seu salvador, eles apaixonam-se novamente, mas nenhum dos dois é suficientemente corajoso para admiti-lo e enfrentar o possível ostracionismo social decorrente de tal relação. Então Benedict  a convida para ser sua amante, mas como ela não quer ter o mesmo destino de sua mãe, que era amante do conde, muito menos que um filho seu sofra tudo o que ela mesma sofreu, Sophie se nega a aceitar tal proposta, apesar de saber o quanto o ama. 
    Assim eles partem para Londres, onde Sophie é contratada como camareira na casa de sua mãe. Entretanto ela sabe que não pode ficar por muito tempo, primeiramente por causa de sua madrasta, pois quando foi expulsa levou consigo as pinças de seus sapatos que empenhou, e pode ser acusada de roubo, mas principalmente, por causa do homem que ela ama, por causa da tortura que tem sido vê-lo todos os dias. Por quanto tempo será que Sophie resiste ver Benedict e saber que não pode tê-lo? E Aramita, sua madrasta malvada, vai demorar muito a descobrir que ela está em Londres? E o principal, será que este amor não é forte e grande o suficiente para vencer os paradigmas da sociedade? O que fará Benedict quando descobrir que a criada por quem se apaixonou é a mesma dama prateada que ocupa seus sonhos???
    Sem dúvidas esta é uma história emocionante, numa incrível releitura do conto de fadas da cinderela, com direito a participação especial da mãe do mocinho! Aproveitem a leitura, divirtam-se com o texto e suspirem pelos personagens!

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    bjx