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    05
    out
    2017

    Coisas que aprendemos lendo Cidades de Papel


    Em 2008 saia Cidades de Papel, um dos livros do John mais conhecidos e o meu preferido com certeza. Neste, conhecemos Quentin, uma adolescente que tem uma paixão platônica pela Margô, sua vizinha e colega de escola. Em uma noite a garota aparece em sua janela e o convida para participar de seu plano de vingança. E ele aceita!

    Após toda a aventura da dupla, Quentin descobre que Margô sumiu e nessa busca dele por ela, ele se dá conta que não a conhece tão bem assim quanto imaginava. 

    Durante a leitura, Green trata de assuntos como amizade, paixões, o descobrimento de si e do outro. Assuntos que estão presente na vida de todo adolescente e que em 200 e tantas páginas são trabalhados e forma leve e com aquele humor maravilhoso que quem já leu qualquer obra do John vai reconhecer.

    Por tratar de assuntos como esses, há diversas lições que nós podemos aprender durante um capítulo e outro, lições que por muito tempo eu levei comigo e que agora vou compartilhar com vocês. Vejam só!

    1. Não idealize o outro

    Desde o começo da leitura vemos o amor platônico que o Q nutre pela Margô, uma amor tão forte que faz com que ele veja a garota de um jeito diferente de quem ela realmente é. Pra Quentin a Margô é uma personagem cabeça, misteriosa e diferente de qualquer garota por ai. Só que não! Ela é uma garota cheia de  rachaduras que está tentando se encontrar nesse mundão.

    John nos faz pensar, até que ponto nós deixamos nossos pontos de vista, experiências e sentimos influenciarem na maneira como avaliamos o outro.

    "Basta lembrar que, às vezes, a forma como você pensa sobre uma pessoa não é a maneira como eles realmente são."

    2. Aproveite o melhor de cada momento


    Há alguns momentos na nossa vida que são incríveis e que passam muito rápido, por isso precisamos vivê-los por inteiro, aproveitando e valorizando cada pequena parte. Como o Charlie diz em "As Vantagens de Ser Invisível" tudo isso serão só histórias um dia. Então por que não tornar essas histórias memoráveis? Não perca a oportunidade de viver algo incrível!

    3. "Uma cidade de papel, com pessoas de papel".

    Esse é uma das mensagens do livro que eu mais gosto. Em uma conversa entre Margô e Q, eles discutem sobre o quanto as pessoas são finas, frágeis, sem valores e sentimentos como o papel. A vida é muito mais profunda!

    A ideia é não ser uma pessoa de papel e ganhar profundidade, aprender a olhar e reconhecer as coisas que realmente importam. 

    “Uma cidade de papel para uma menina de papel. (…) Eu olhava para baixo e pensava que eu era feita de papel. Eu é que era uma pessoa frágil e dobrável, e não os outros. E o lance é o seguinte: as pessoas adoram a ideia de uma menina de papel. Sempre adoraram. E o pior é que eu também adorava. Eu tinha cultivado aquilo, entende? Porque é o máximo ser uma ideia que agrada a todos. Mas eu nunca poderia ser aquela ideia para mim, não totalmente.”
    Esses foram só algumas poucas coisas que aprendemos em Cidades de Papel. Dentro do livro o autor passa muito mais mensagens e toca o leitor com falas maravilhosas e cenas divertidíssimas. Se você já leu esse livrão me conta aí embaixo que momento da história mais te marcou. Vou amar saber!



    Texto por: Flávia