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    07
    set
    2014

    {Resenha} O doador de memórias - Lois Lowry - Arqueiro






    Sinopse: Os habitantes da pequena comunidade, satisfeitos com suas vidas ordenadas, pacatas e estáveis, conhecem apenas o agora - o passado e todas as lembranças do antigo mundo foram apagados de suas mentes.Uma única pessoa é encarregada de ser o guardião dessas memórias, com o objetivo de proteger o povo do sofrimento e, ao mesmo tempo, ter a sabedoria necessária para orientar os dirigentes da sociedade em momentos difíceis.Aos 12 anos, idade em que toda criança é designada à profissão que irá seguir, Jonas recebe a honra de se tornar o próximo guardião. Ele é avisado de que precisará passar por um treinamento difícil, que exigirá coragem, disciplina e muita força, mas não faz idéia de que seu mundo nunca mais será o mesmo.Orientado pelo velho Doador, Jonas descobre pouco a pouco o universo extraordinário que lhe fora roubado. Como uma névoa que vai se dissipando, a terrível realidade por trás daquela utopia começa a se revelar.



     


    Eu escolhi esse livro porque amei o trailer do filme e fiquei curiosa para saber mais sobre a história. O livro foi lançado em 1993 com o título de “ O doador” e faz parte de uma série de 4 volumes que juntos já venderam mais de 11 milhões de exemplares no mundo.  A história é muito boa e a autora escreve com leveza o que para mim foi uma surpresa, já que normalmente os escritores de ficção e distopia costumam descrever bastante e enrolar muito até chegar a um ponto crucial. 

    Capa antiga do livro! Gostei mais dessa capa do que a do filme.
     
    A linguagem rápida foi boa porque eu li em uma tarde só e me concentrei na história, entretanto senti falta de alguns detalhes e algo mais para “engrossar” a leitura. A sensação que eu tive era de faltou um pedaço do livro. Eu não li o segundo então não tenho como saber se o livro foi cortado para vender mais ou foi escolha da autora mesmo. Só sei que no final tem uma entrevista com a Taylor Swift falando de uma personagem que só é citada  e não aparece na história. Pelo visto, ela vai entrar no segundo livro e no filme que deve ser baseado na série toda. 

    Ao longo da narrativa vamos entender mais sobre a dinâmica da comunidade e da população. Eles não sentem dor, não veem cores, não tem sentimentos e são padronizados. Todos tem que fazer a mesma coisa todos os dias, cada um tem uma função dentro da comunidade, mas ninguém se destaca mais que o outro. A não ser os anciões e o doador de memórias que são os que tomam as principais decisões.

    O curioso é que a população está tão acostumada a viver na MESMICE que eles próprios zombam da tentativa de alguns de mandar reclamações para a central do poder. Pedir para mudar alguma coisa é piada e eles estão satisfeitos com isso porque levam uma boa vida. Só que na medida em que Jonas, o Recebedor de memórias, descobre mais sobre os sentimentos, ele vai perceber que vive em uma grande mentira e que um mundo sem dor e sem amor é muito chato. Você é protegido, mas não vive intensamente.

    O autor nos leva para dentro do livro e nos guia pelas ruas da cidade. A sensação é bem esquisita, mas é muito interessante pensar sobre um mundo com muitas ausências. Será que é melhor viver sem sentimentos e sem sofrimento? Eles vivem trancados em um local que não tem sol, neve, chuva, ventos. Nada! O único meio de transporte são bicicletas que eles só adquirem quando atingem 9 anos.  Cada fase da vida eles ganham alguma coisa, até virarem adultos, formarem famílias e depois irem para o Lar dos idosos. 

    Recomendo a leitura, vou ver o filme e espero a continuação para poder formar uma opinião mais completa sobre a história! Eu gostei, mas faltou alguma coisa!